quarta-feira, 29 de julho de 2009

Machado de Assis
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Joaquim Maria Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis Nascimento
21 de junho de 1839
Rio de Janeiro, Brasil
Falecimento
29 de Setembro de 1908 (69 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade
Bandeira do Brasil Brasileiro
Ocupação
romancista, contista, poeta, dramaturgo, cronista, crítico literário
Magnum opus
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Influências
William Shakespeare, Voltaire, Luciano de Samósata, Laurence Sterne, Manoel Antonio de Almeida,Arthur Schopenhauer, José de Alencar, Jonathan Swift, La Rochefoucauld, Edgar Allan Poe
Influenciados
Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Cyro dos Anjos, Murilo Rubião
Assinatura
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um poeta, romancista, dramaturgo, contista, jornalista e teatrólogo brasileiro, considerado como o maior nome da literatura brasileira, de forma majoritária entre os estudiosos da área.[1][2] Sua extensa obra constitui-se de nove romances e nove peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas.[2][3] Machado assumiu cargos públicos ao longo de toda sua vida, passando pelo Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, Ministério do Comércio e pelo Ministério das Obras Públicas.[4] .



UM POUCO DE "MACHADÃO"
Há 100 anos, morria no Cosme Velho o escritor da Gamboa, que se definia como um “puro carioca”

"A vida é boa!", teria dito o escritor Machado de Assis em seus suspiros finais, depoisde abdicar da extrema-unção por não querer dar uma de hipócrita.
Em sua casa, na Rua Cosme Velho 18, no dia 29 de setembro de 1908, pouco antes de morrer, aos 69 anos, cercado por amigos da Academia Brasileira de Letras, que fundou, Machado se despediu da vida com a mesma ‘pena da galhofa e a tinta da melancolia’ com que escreveu sua obra.
O autor cresceu no Morro do Livramento e nasceu na casa indicada na foto acima, de 1920.


Rua do Ouvidor, no tempo de
Machado de Assis

O MUNDO GIRA NA RUA DO OUVIDOR
Centro da cidade era ponto de encontro de intelectuais e Machado publica seu primeiro poema.
A Rua do Ouvidor era chamada por Machado de ‘gazeta viva’.
Confeitarias, joalheiros e a livraria Garnier faziam a festa da Corte e dos intelectuais. O Centro do Rio fervilhava e o jovem Machado flanava livremente. No Largo do Rocio (atual Praça Tiradentes), ele conhece a tipografia Dois de Dezembro e é apadrinhado pelo livreiro e editor Paula Brito. Havia 25 periódicos na cidade e
era na loja de Paula Brito que os jovens intelectuais se reuniam, como Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu e José de Alencar — patrono da cadeira 23, de Machado, na ABL. Em 1854, o autor consegue publicar seu primeiro poema: ‘Soneto’, no obscuro ‘Periódico dos Pobres’.




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A pergunta é uma só: por que,100 anos depois de sua morte, no Ano Nacional Machado de Assis, ainda se deve ler o autor? Poeta, crítico, jornalista, dramaturgo,contista, cronista e romancista,Joaquim Maria Machado de Assis dissecou a fragilidade e sordidez do ser humano em suas obras revolucionárias, como ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’. Foi igualmente irônico e atemporal em contos, como ‘Um Apólogo’, em que falava da disputa de classes através do embate entre
agulha e linha. Tamb ém retratou em suas crônicas o Rio do século 19, que saía de condição de vila rural para capital urbanizada.

“Sou puro carioca”, defi nia-se ele, que enfrentou todo tipo de
adversidade antes de se fi rmar como ‘gênio da literatura’: era
epil éptico — morreu de câncer na língua —, gago, mulato, viveu 49 de seus 69 anos no Brasil escravocrata, de origem modesta, fi lho de pintor e lavadeira, e autodidata. Nas cercanias do Morro do Livramento (atual Providência), na Gamboa, onde morou até os 15 anos, vendia doces. Foi um sobrevivente, numa época em que as epidemias assolavam o Rio: aos 6 anos perdeu a irmã, vítima de varíola.
Tímido e recatado na vida privada, por conta da ironia virou autor
popular. Seus contos e romances foram publicados em jornais e revistas.
Mas o sustento vinha da carreira de funcion ário público. Teve cargos no ministério da Agricultura e dos Transportes.Biografado por muitos estudiosos, a vida e as interpretações da obra de
Machado ainda guardam enigmas. Ent ão, que ele defi na sua obra: “Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o encoberto”.


Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 21/6/1839, filho de uma família muito pobre. Mulato e vítima de preconceito, perdeu na infância sua mãe e foi criado pela madrasta. Superou todas as dificuldades da época e tornou-se um grande escritor.

Na infância, estudou numa escola pública durante o primário e aprendeu francês e latim. Trabalhou como aprendiz de tipógrafo, foi revisor e funcionário público.
Publicou seu primeiro poema intitulado Ela, na revista Marmota Fluminense. Trabalhou como colaborador de algumas revistas e jornais do Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de letras e seu primeiro presidente.
Podemos dividir as obras de Machado de Assis em duas fases: Na primeira fase (fase romântica) os personagens de suas obras possuem características românticas, sendo o amor e os relacionamentos amorosos os principais temas de seus livros. Desta fase podemos destacar as seguintes obras: Ressurreição (1872), seu primeiro livro, A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
Na Segunda Fase ( fase realista ), Machado de Assis abre espaços para as questões psicológicas dos personagens. É a fase em que o autor retrata muito bem as características do realismo literário. Machado de Assis faz uma análise profunda e realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades. Nesta fase destaca-se as seguintes obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).
Machado de Assis também escreveu contos, tais como: Missa do Galo, O Espelho e O Alienista. Escreveu diversos poemas, crônicas sobre o cotidiano, peças de teatro, críticas literárias e teatrais.

Machado de Assis morreu de câncer, em sua cidade natal, no ano de 1908.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

blogmdeassis

Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 21/6/1839, filho de uma família muito pobre. Mulato e vítima de preconceito, perdeu na infância sua mãe e foi criado pela madrasta. Superou todas as dificuldades

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